Será que o nosso “básico” poderia ser outra cor?
Chanel, sempre a frente do seu tempo, foi a grande responsável por acender a luz para que essa cor fosse incluída do dia a dia da mulher, sendo considerada como elegante e prática.
Na psicologia das cores, o preto tem muita simbologia e vai do luto ao luxo, da religiosidade a sexualidade e estende- se a tudo que nos rodeia, em todo lugar.
Em cada uso há um significado ou uma intenção, seja ela: “não aparecer” o que já é uma intenção, passar autoridade ou camuflar inseguranças. Acontece que, essa é uma cor que está tão enraizada que nos iludimos ao achar que é a única cor existente e insubstituível para o nosso básico de cada dia.
O preto é um neutro assim como azul marinho, branco, bege, cinza, marrom e verde militar. Então, por que não consideramos essas cores tão neutras como o preto? Faz sentido que, talvez elas não tenham sido tão difundidas?
Vamos imaginar o seguinte cenário, Chanel utilizando o azul marinho em suas produções e o difundindo como uma cor versátil e elegante (como é de fato), em seguida muitos outros estilistas também adotam essa cor. Ainda assim o preto teria a força que tem hoje?
Todas as cores têm sua beleza e seus significados, antes mesmo de ser identificada. Então, fica a seguinte pergunta: Será que o nosso básico não poderia ir além do tal “pretinho básico”?